domingo, 29 de maio de 2011

Única rosa amarela

"Ah... se um dia eu pudesse encontrar
Um barco forte para me levar   
Sob a tempestade que quer me matar

Mano velho quando ela chora
É medo que o seu passarinho encantado vá embora
Mano velho quando ela chora
É medo que o seu passarinho encantado vá embora 

[...] A felicidade é tão bela
Mais que a única rosa amarela
E tão linda rosa ela é 
Que protegê- la é ato de fé... "

(Mano velho- Natiruts)

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Saudade!


E mais um a vez eu fiquei assim, te esperando, querendo ver você entrar correndo pela porta da meu quarto, me pegar nos braços e nunca mais me soltar. Mais só fico imaginando...
Muitas vezes me perco nas nossas lembranças, das tardes que passamos juntos, rindo, jogando conversa fora... sem ver o tempo passar, deixando ele se esvair no brilho dos seus lindos olhos, olhos que estão me fazendo falta, muita falta agora. Sua voz mais parece canção para os meus ouvidos. Ah, não paro de lembrar das noites que eu tive o seu corpo esquentando o meu, suas pernas enroscadas nas minhas... seu perfume fincado em minha pele.  Ah, seu perfume, que  me faz sorrir toda vez que o vento passa, me fazendo lembrar que ele fez morada em meus pulmões.
- Odeio quando você me deixa assim, quase que de lado.
Essa vontade de te procurar, fica batendo em minha porta, me deixa inquieta, irracional, emotiva, sensível, vulnerável... te querendo cada vez mais, a cada segundo. Os minutos parecem horas longe de você, a saudade ta me corroendo por dentro, eu grito, minha mente te grita, meu corpo berra por você, mais algo que pulsa tão forte dentro de mim, chega em você feito uma marolinha, outras vezes nem chega, não passa da parede do meu quarto, não atravessa meu travesseiro, mal sai da minha cama.
Na verdade minha casa deve se chamar memória, meu quarto uma cabana bem pequena, que meu coração vem dizer as vezes que a "saudade... em vez de um ponto, uma vírgula." Me fazendo lembrar que amanhã você vai entrar sorrindo pelo meu quarto, a saudade vai se esconder de baixo da minha cama, esperando você ir embora, pra não me deixar te esquecer ao amanhecer do dia seguinte.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Um louco frenesi

 Se perde os passos, se perde pelos becos e entra na rua errada... mais acorda, abre bem os olhos e se vê rodeadas de pessoas, sorrisos e rostos conhecidos, mais se sente no meio de um deserto numa noite fria com dez graus abaixo de zero completamente sozinha, os abraços paracem que não lhe cabem mais, os sorrisos não lhe fazem sorrir junto, as palavras não nos acolhem mais.
Faz- se um nó na garganta, a pupila se dilata, as lágrimas vem dizer oi e começam a brincar de correr pelo rosto. Vem a vontade correr e não parar mais, vontade de gritar. Gritamos, mais ninguém escuta, ninguém nos salva e ficamos ali, naquele canto pequeno, que parece ser maior do que o imenso mar...
Tentamos fugir, pra qualquer lugar do mundo, mais as pernas não obedecem. Estão dormindo, naquele sonho que a gente também queria estar sonhando. O corpo não obedece. É a vez da mente tenta fugir, pra bem longe, pra outra dimensão. Cai nas lembranças. Fica ali por enquanto, se alimentando do que ja passou... Abre os olhos. O sonho acabou. Ainda ta de noite, ainda ta frio, ainda a lágrimas, ainda a esperanças de que um dia a luz ira se acender. Tudo não passará de ums segundos em um louco frenesi.