quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

caminhando com a lembrança

A lembrança me pegou pelo braço hoje, saiu correndo pelo meu campo de memória, passando as mãos nos meus lindos pés de ipês, girassóis, jasmins e todas a minhas outras folhas, como se estivesse acariciando uma superfície macia feito veludo, brincando, esquecendo que ainda existe dor. Mais essa sensação foi logo se perdendo, a gente parou e sentou próximo ao meu jardim onde ficava as lembranças das minhas paixões, lembranças dos amores que tive ate hoje.
Ficamos sentadas, paradas ali por um bom tempo, ate que a lembrança abriu uma rosa vermelha, grande. Diferente de toadas as rosas vermelhas que já vi ate hoje, suas pétalas era tão macias, exalavão um cheiro de estileto. Dentro dessa rosa estava guardada a imagem do dia em que a gente se conheceu. Eu peguei uma outra rosa, dentro dela tinha guardado o dia que a gente se envolveu pela primeira vez, os risos de vergonha, a mão no rosto tentando esconder a vergonha do que ainda era novo. A lembrança mais precisa do que eu, abriu uma rosa com a imagem da primeira noite que você veio dormir no meu quarto. Foi o dia que eu vi e descobrir que estava definitivamente apaixonada por você...
Saímos dali andando devagar, olhando cada flor, cada campo aberto com milhares de centenas de flores verdes, rosas, vermelhas, azuis, brancas e amarelas, que estavam esbanjando a sua beleza numa tarde de sol. Sem querer esbarrei na rosa que tinha a imagem do dia que  fizemos 1 mês, o dia que eu  simplesmente te deixei surpreso. Olhei pra lembrança que estava ao meu lado e continuei a caminhar devagar entre as mesmas rosas vermelhas que exalavam aquele cheiro de estileto, tão forte, que parecia estar correndo nas minhas veias feito o sangue que meu coração bombeava dentro de mim cada vez mais rápido. Cada vez mais forte.
A lembrança olhou pra mim, segurou em meu braço deixando a mão escorregar até se entrelaçar com a minha, crusandos os dedos uns nos outros. Sem desviar seu olhar do meu, com a outra mão, pegou uma rosa e me mostrou a imagem que estava guardada dentro dela. A imagem da primeira vez que eu te disse 'Te amo', as lágrimas começaram a escorrer uma a uma pelo meu rosto, as pernas, as mãos o corpo começou a tremer, ondas  de arrepio começaram á percorrer minhas veias. Revi toda a cena daquela noite diante dos meus olhos embaçados e inundados de tanta lágrima, como se estivesse acontecendo naquele exato momento, sem nenhuma vírgula, sem nenhum ponto.
- Lembrança, porque tudo isso, não acha que já está doendo o suficiente?!
- Você precisa ver, ver e rever essas cenas.
- Porque? Dói tanto, mais tanto ver tudo isso, que meu coração parece que tem uma ferida, que não para                      de latejar,tão grande que parece que nunca vai se curar.
- Não se preocupe, essa dor vai passar.
- Vai passar como, se eu estou estou vendo, revendo e revivendo tudo isso?!
- Você acha que um desabafo acontece como?! Você ver, ver e rever tudo o que passou na sua mente,   junto com as palavras que escapam pela sua boca, e depois você simplemente chora, deixando que cada lágrima siga o caminho que tem que seguir. Caindo em seu peito, causando  dor e limpando sua alma, tirando cada nó que se encontra preso na sua garganta.
(silêncio)
- Eu não aguento mais, dói muito. Eu quero sair daqui. Não quero mais caminhar e nem lembrar de  mais nada.
- Calma, você ainda não viu tudo. Não posso deixar que você saia, sem antes ver tudo o que você tem que ver aqui hoje.
Continuamos a andar, a lembrança não soltou minha mão, apertou ainda mais, começamos a andar por entre uma roseira enorme e cheia de espinhos, que estavam me machucando de tão afiados que eram. Aquando saímos docaminho que pessava pela roseira, fui olhar os arranhões que estavam espalhados pelo meu corpo, e me dei conta que não eram simples arranhões. Eram arranhões profundos. Que não paravam de sangrar. Não paravam de doer.
- Porque passamos por essa roseira lembrança, você não sabia que os espinhos iriam me machucar?
- Era o melhor caminho a seguir. Por acaso você sabia que iria se machucar?
Continuamos caminhando, até que passamos entre umas árvores lindas e bem grandes, eram videiras. As árvores que representavam as minhas fortalezas, não entendi porque passamos entre elas, mais também não quis perguntar. Só reparei que metade dos meus arranhões tinham se fechado, parado de doer e de sangrar. A nossa caminhada parecia interminavel, até que a lembrança pegou uma nuvem e á jogou em minha direção, ao passar por mim, vi que dentro da nuvem passava as imagens do dia em que você meu a aliança de de compromisso, dizendo que não queria que saísse da sua vida. Mais suas palavras foram como a nuvem que passou pelo meu rosto, lindas, brancas, nem fria, nem quente. O suficiente pra me fazer querer sentir tudo denovo.
A caminhada continuou, dessa vez mais lenta do antes. De repente começou a cair uma chuva fina, percebi que estavamos chegando finalmente ao fim. Passou uma nuvem cinza pelo céu e nela passava a cena que não sai da minha cabeça. Você simplemente andando, indo embora acompanhado e me deixando ali, com uma mentira. 'Estou indo pra casa'. Eu estava entre amigos, mais me senti entrando em um buraco escuro onde eu não enxergava a o fim, mais desejando que dentro dele tivesse algo que em um suspiro me fizesse parar de respirar. Ao rever aquilo tudo, eu não sabia mais o que era lágrima e o que era chuva. fui me abaixando até tocar o chão e me sentar. Comecei a chorar desesperadamente, no céu as nuvens me mostrava as coisas mais lindas que você me falava, nas rosas vermelhas passavam as cenas das vezes que eu disse 'Te amo' e as cenas das vezes que você me falou o mesmo. A roseira cheia de espinhos pontiagudos, começou a se retorcer, e seus espinhos começaram a pulsar. A lembrança ainda não tinha soltado a minha mão. A gaixou ao meu lado. Apertou meus dedos contra dos seus. Sussurrou  em meu ouvido, deixando as palavras saírem  em um tom suave, delicado, bento de lágrimas, deixando os lábios soltarem  dois dizeres.
- Vai passar.
- Quando isso vai passar lembrança?
- No dia você vai saber.
- Porque eu tive que  passar por tudo isso hoje, eu merecia?
- Você não merecia. Mais pra que amanhã, depois de amanhã, ou depois de depois de amanhã, você não precise passar por tudo isso denovo.
- Mais eu não iria esquecer isso, ia ta aqui, eu ia me lembrar de vez enquando.
- Não. Você ia passar uma borracha na metade das coisas que você viu aqui, principalmente na roseira cheia de espinho. Você precisa aprender que não se apaga as coisas assim, nem tudo é escrito a lápis, que deve se apagar facilmente.
- Eu sei, mais ainda dói.
- Eu sei. Vai passar! Toda chuva passa.
- Eu sei, você já me falou que vai passar, mais não é tão fácil assim. Vou ficar igual aquela roseira cheia de espinhos, pronta pra machucar todos os que chegarem perto de mim.
- Tem certeza disso?
- Hoje sim, não quero me machucar novamente.
- Mais ninguém aprende a andar de bicicleta, sem cair pelo menos uma vez.
- Mais eu não vou conseguir amar mais ninguém lembrança.
- Vai sim!
- Como você tem tanta certeza?
- Porque eu sei que seu amor é como o sol, saber renascer.
A lembrança não soltou minha mão, mais continuamos sentadas ali. O tempo melhorou, e quando reparei ao meu redor, estávamos sentadas em um cais, vendo o sol se pôr com as primeiras cores da noite surgindo no céu.

domingo, 6 de novembro de 2011

alguns momentos...


De repente o tempo se fechou, o céu ficou escuro, o sol se escondeu... tudo ficou pesado, o ar ja está ficando rarefeito. Noticias ruins aparecem a todo momento, assim como ações e situações.
Tou sufocando, falta o ar pra respirar. Falta o seu abraço e seu olhar acolhedor, falta também o seu sorriso pra me dar coragem. Na verdade, falta até você.
A maioria das coisas perdeu toda a graça. Mais assim, tem algumas vozes que me empurram pra frente, que diz. Levanta daí, o mundo gira e não é você que vai ficar vendo as coisas acontecerem diante de seus olhos sem fazer nada, bola pra frente garota, tira a poeira do seu sorriso. Vai, caminha...
Mais mesmo assim, ainda falta, na verdade, sempre vai faltar alguma coisa. Doí, doí... mais tenho que guardar tudo em segredo...

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

? Saabe?

- Sabe quando a gente chega em um momento que não sabe direito o que fazer?! É como se estivesse sentada na beira de um rio, vendo a natureza fazer o seu belo trabalho. Fazer o rio seguir seu rumo, mesmo com um mundo alheio a sua volta... mais, e quando você decide pular no rio, e tentar seguir o rumo dele, mesmo tendo o seu proprio mundo?! Talvez, isso seja querer demais. Estender a mão a onde o braço não pode alcançar...

domingo, 21 de agosto de 2011

Talvez Eu...

"Eu tenho uma porção de coisas pra te dizer, dessas coisas assim que não se dizem costumeiramente, sabe, dessas coisas tão difíceis de serem ditas que geralmente ficam caladas, porque nunca se sabe nem como serão ditas nem como serão ouvidas."
(Caio Fernando Abreu)

terça-feira, 26 de julho de 2011

Essa Luz

Quando eu imaginei que tudo tinha acabado, que as cores tinha se perdido dentro do escuro do meu egoísmo, uma luz se acende. Fica meio claro, mais nem tanto. A vista ainda ta meio, embaçada, mais da pra enxergar. Não da pre ver direito o todo, o fim, se ah alguma verdade nisso. Mais a luz pelo menos me agrada um pouco, me faz sorrir, me deixa boba e perdida dentro das cores que voltaram a percorrer o meu corpo que estava ficando meio sem saber onde pousar...
Agora me pego olhando pra essa luz, tentando ver algo além do seu brilho, procurando algumas resposta que ficam brincando de pega- pega na minha mente. Mais não ah o que se ver. Também não sei direito o que eu quero encontrar ou o que eu quero ouvir. Por enquanto ta bom assim. Ah luz, ah um verde, também tem  uma casa, pra quando o frio chegar, ir pra debaixo do cobertor e te abraçar. Fugindo um pouco da solidão que nunca me abandona por inteiro...

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Arrumando o guarda roupa

Com o passar do tempo acabei guardando coisas que não tem nenhum valor ou até mesmo, nenhuma serventia. A ficha caiu e, é chegada a hora de arrumar o meu guarda roupa.
Não sei porque, mais guardo alguns rostos, alguns sorrisos, alguns abraços, algumas conversas e até mesmo alguns perfumes... mais não conseguia ver que eles não serviam mais para nada, mas mesmo assim eu os guardava...
Quando abri a porta pra tentar pegar alguma roupa ou resgatar um sorriso antigo, deu vontade de correr quando aquela montanha de coisa começou a cair sobre mim, mais não deu tempo e acabei soterrada, com coisas velhas, com coisas novas, com coisas medianas...
sentei e comecei a olhar tudo que estava ali, roupas pequenas, nomes, ruas, paixões, decepções, sorrisos, algumas ilusões, pizzas e sorvete. Percebi que a maioria das coisas que eu guardei estavam gastas, não tinha mais espaço pra guardar tudo aquilo dentro de mim, meu coração já estava transbordando.
Joguei a maioria fora, fique só com o que me era necessário por agora e, que eu pretendo levar comigo por mais alguns anos. Fui ás compras. Comprei e conquistei novos rostos, novos sorrisos, novos abraços, novas conversas, novos horizontes, novas paixões, novos beijos, novos sabores e... novos sentimentos. Parece que tomei um banho de chuva daqueles que, parece que lava a alma por completo, me sentir bem, me senti livre de tudo aquilo que estava me atrasando. Agora tem espaço na casa e no coração. Podem entrar!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Um porto de lua


Enquanto eu finjo que sou forte, me perco, fico sem rumo, acho que tudo perdeu o sentido, eis que você surge, assim meio que do nada, sem que eu perceba... me deixa meio que, desorientada, perplexa, imóvel. Ali, encantada com seu brilho, nem vejo o tempo passar, tudo ao meu redor perde o sentido. Só existe a sua presença e a de mais ninguém. Acho que é o jeito que eu te olho, ou o jeito que você retribui o meu olhar... conversamos sem trocar uma palavra sequer. 
  Você é um porto tão aconchegante pra mim, sempre que vejo que minha canoa vai furar ou virar, remo com todas as minhas forças até a ti, como sempre... a canoa é pequena, mais cabe tanta gente que não posso me deixar afogar dentro dos outros ou dentro de mim mesma. Tenho que remar. Mesmo que só, mais remo e não posso deixar ela virar...
Estrela mais encantada do meu céu. - cuida de mim enquanto eu não me esqueço de você, cuida de mim enquanto eu finjo que sou quem eu queria ser. Cuida de mim enquanto eu não me esqueço de você, cuida de mim enquanto eu finjo, enquanto eu finjo, enquanto eu fujo.

domingo, 5 de junho de 2011

conversa de ombro...

Não sei mais pra que lado correr, quanto mais chego perto, mais fico distante...
Já ta perdendo a graça, nunca ouve graça na verdade. Só não sei o que ainda me prende aqui.
- Medo?!
- Talvez...
- Mais medo de que?! Logo você que é tão segura de sí.
- Medo de perder tudo, embaixo da capa de segurança, a uma menina indefesa, que chora e que sente dor.
- Segura minha mão, me deixa te levar...
- Me levar pra onde?! Eu não consigo me livrar disso!
- Você quer sair disso?
- Não sei, talvez eu queira, mais não sei quando e nem como, mais também não quero ficar. No lugar da sua mão, você pode me oferecer seu ombro?!
- Porque meu ombro, se minha mão pode te carregar?!
- Por que seu ombro é amigo e é ele que da força a tua mão!
"E você se apóia em mim, me disponho a você e a gente se protege"

domingo, 29 de maio de 2011

Única rosa amarela

"Ah... se um dia eu pudesse encontrar
Um barco forte para me levar   
Sob a tempestade que quer me matar

Mano velho quando ela chora
É medo que o seu passarinho encantado vá embora
Mano velho quando ela chora
É medo que o seu passarinho encantado vá embora 

[...] A felicidade é tão bela
Mais que a única rosa amarela
E tão linda rosa ela é 
Que protegê- la é ato de fé... "

(Mano velho- Natiruts)

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Saudade!


E mais um a vez eu fiquei assim, te esperando, querendo ver você entrar correndo pela porta da meu quarto, me pegar nos braços e nunca mais me soltar. Mais só fico imaginando...
Muitas vezes me perco nas nossas lembranças, das tardes que passamos juntos, rindo, jogando conversa fora... sem ver o tempo passar, deixando ele se esvair no brilho dos seus lindos olhos, olhos que estão me fazendo falta, muita falta agora. Sua voz mais parece canção para os meus ouvidos. Ah, não paro de lembrar das noites que eu tive o seu corpo esquentando o meu, suas pernas enroscadas nas minhas... seu perfume fincado em minha pele.  Ah, seu perfume, que  me faz sorrir toda vez que o vento passa, me fazendo lembrar que ele fez morada em meus pulmões.
- Odeio quando você me deixa assim, quase que de lado.
Essa vontade de te procurar, fica batendo em minha porta, me deixa inquieta, irracional, emotiva, sensível, vulnerável... te querendo cada vez mais, a cada segundo. Os minutos parecem horas longe de você, a saudade ta me corroendo por dentro, eu grito, minha mente te grita, meu corpo berra por você, mais algo que pulsa tão forte dentro de mim, chega em você feito uma marolinha, outras vezes nem chega, não passa da parede do meu quarto, não atravessa meu travesseiro, mal sai da minha cama.
Na verdade minha casa deve se chamar memória, meu quarto uma cabana bem pequena, que meu coração vem dizer as vezes que a "saudade... em vez de um ponto, uma vírgula." Me fazendo lembrar que amanhã você vai entrar sorrindo pelo meu quarto, a saudade vai se esconder de baixo da minha cama, esperando você ir embora, pra não me deixar te esquecer ao amanhecer do dia seguinte.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Um louco frenesi

 Se perde os passos, se perde pelos becos e entra na rua errada... mais acorda, abre bem os olhos e se vê rodeadas de pessoas, sorrisos e rostos conhecidos, mais se sente no meio de um deserto numa noite fria com dez graus abaixo de zero completamente sozinha, os abraços paracem que não lhe cabem mais, os sorrisos não lhe fazem sorrir junto, as palavras não nos acolhem mais.
Faz- se um nó na garganta, a pupila se dilata, as lágrimas vem dizer oi e começam a brincar de correr pelo rosto. Vem a vontade correr e não parar mais, vontade de gritar. Gritamos, mais ninguém escuta, ninguém nos salva e ficamos ali, naquele canto pequeno, que parece ser maior do que o imenso mar...
Tentamos fugir, pra qualquer lugar do mundo, mais as pernas não obedecem. Estão dormindo, naquele sonho que a gente também queria estar sonhando. O corpo não obedece. É a vez da mente tenta fugir, pra bem longe, pra outra dimensão. Cai nas lembranças. Fica ali por enquanto, se alimentando do que ja passou... Abre os olhos. O sonho acabou. Ainda ta de noite, ainda ta frio, ainda a lágrimas, ainda a esperanças de que um dia a luz ira se acender. Tudo não passará de ums segundos em um louco frenesi.



sexta-feira, 29 de abril de 2011

Tô indo e me aproximando

"Tô me afastando de tudo que me atrasa, me engana, me segura e me retém. Tô me aproximando de tudo que me faz completo, me faz feliz e que me quer bem. Tô aproveitando tudo de bom que essa nossa vida tem. Tô me dedicando de verdade pra agradar um outro alguém. Tô trazendo pra perto de mim quem eu gosto e quem gosta de mim também. Ultimamente eu só tô querendo ver o 'bom' que todo mundo tem. Relaxa, respira, se irritar é bom pra quem? Supera, suporta, entenda: isento de problemas eu não conheço ninguém. Queria viver, viver melhor, viver sorrindo e até os cem. Tô feliz, to despreocupado, com a vida eu to de bem."    
( Caio Fernando Abreu )


terça-feira, 19 de abril de 2011

Um pedaço de um Azul claro

"Tanto sangue dentro do meu derramado coração, era assim? Talvez fosse, mas não se trata disso. Lamúria insuportável, o corpo, esse que se arrasta com suas carências. Não precisa pressa, calma lá. A porteira está fechada para quem quiser passar, era isso? Já te disse que não responderei. Quero saber, e depois? Passaram- se meses, ele voltou. Foi longo, Doía. Continua doendo. Ainda não acabou. Passa, passará. Às vezes ficávamos deitados na minha cama enquanto eu tentava decifrar o seu destino. Marte, Ossanha gostava das folhas, das pedras. De peixes também. Ele me ensinou que as pedras eram vivas. Desde então eu as mantenho em copos cheios d'água, para que cresçam. São muitas. Agora espero outro. Que como ele, não será mais que Uma Nova Metáfora do Encontro. Por enquanto espio as pombas nas cumeeiras. Quando não há música, canto. Quando paro de cantar, como maçãs. Os talos estão jogados pelo quarto, entre os lençóis. Apodrecem como meus sentimentos, jogados na Via Láctea. Esfrego a lâmpada, mas o gênio se foi..."
( Decadeadro - Caio Fernando Abreu)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Menina do mar

É tão estranho essa impressão fisíca de não poder te levar comigo, de não poder te botar no meu bolso e   e só e somente só, poder te ver. Que loucura é essa que percorre o meu corpo e me deixa muda? Me deixa sem ar, imóvel,  tetraplégica ao ver o radiar da tua luz.
Não sei se fico aqui te olhando ou se deixo me tomar inteira por você. Não sei se é melhor morrer te olhando brilhar ou se me jogo em ti e morro afolgada dentro dos meus sentimentos de você... Talvez seja melhor continua na minha vida inérte. Ir na varanda dos meus sonhos, sempre que eu quiser ir te olhar, me banhar um pouco no teu frescor e percorrer todas as ondas de ti.
Não! Talvez eu tenha que aprender a viver, e aceitar que o mar não pode se apaixonar por uma menina, por mais que ela tenha o riso solto e a ingênuidade em cada gesto. Por mais que ela seja o que ela quer ser, perto do mar, ela transborda o seu interior mais verdadeiro, o seu sorriso mais bonito e seu olhar mais sincero... Não!
'O mar não pode se apixonar por essa menina. 
Ele ja tem o horizonte 
E afinal, a menina é so uma menina 
Que resolveu se entregar, 
Mesmo sem querer, 
Á aquilo que seus olhos não pode enchegar
Onde se finda.
Mais que possui todos os tons de azul... 
A sua cor preferida.'

quinta-feira, 31 de março de 2011

Passarinho

Ei. Meu pequeno, sei que tu se achas grande, mais vá com calma. O céu é grande e vasto e vai te esperar, ele não vai fugir. Ele vai estar ali, esperando que suas asas, estajam maduras o suficiente, para que elas possam te sustentar nessas correntes de ar, que podem te jogar para outra direção, ou em um muro ou em um outro alguém. A liberbade vem aos poucos, e ela nunca vem só passarinho, Calma. Não queira abandonar o ninho de véspera. É nesse ninho que você encontra um amor incondicional, alimento para as horas de fome e um colo acolhedor nas noites de frio. É nesse ninho que você sabe que pode chorar, por que depois do choro vai vir o abraço de conforto. Conforto esse que muitas vezes, nos faz acreditar, que estar fazendo morada em outros braços. Mais quando esse braço começar a doer e não puder te carregar mais no colo, ele vai te largar em uma esquina qualquer meu passarinho. Não, ninguém te ama do tamanho do seu ninho.
Voa passarinho, voa rasteirinho... de leve, conheça outros galhos, esperimente os ventos alheios. Mais não esqueça de voltar pro seu ninho. Sabes que a liberdade nunca vem só. Mostre que você é grande, mesmo tendo asas que cabem na palma de uma mão. Um dia, de asa grande, você vai remar todos os mares do céu. Descobrir o brilho de cada estrela, a brisa de todas as nuvens e os cheiros de todas as flores que quiser. Hoje. Vá e volte. Mais amanhã... Voe, voe o mais longe que puder, sentindo cada gosto de cada gota de liberdade que você conquistou com o amadurecer das suas belas asas verdes.
Voa, voa rasteirinho por agora, meu passarinho...

terça-feira, 29 de março de 2011

Perfume da minha infância

Tu que durante anos me carregou em teu colo me deu o que comer, me acolheu, me esquentou, me deu suas meias nas noites de frio. Tu que enxugou minhas lágrimas. Você que me acolheu quando eu perdi o chão pela primeira vez... 
-Tu que agora se foi. Tu que agora nos olha e nos benze de longe... 
As lágrimas não entendem que você não pode voltar, a voz quer gritar até você escutar e resolver voltar, voltar, voltar para me carregar em seu colo e me chamar de amarela novamente. Você que agora deixa saudade, deixa o setimento mais sincero dentro do meu coração. Amor.  O amor que me fêz crescer protegida debaixo da tua saia, com suas palavras verdadeiras, tuas brincadeiras e com teus olhos risonhos. Ta dificil aceitar a sua partida. Mais vá! Descanse com a sua, minha, com a nossa paz. 
- Brilhe onde estiver perfume da minha infância. Estrela minha. Te amo do seu jeito. Tudoo agora é saudade e lembrança do seu abraço, de você. Dindaaa minha!! 

domingo, 20 de março de 2011

Céu

"Uma vez que você tenha experimentado voar, você andará pela terra com seus olhos voltados para céu, pois lá você esteve e para lá você desejará voltar. "
- Quem falou que o céu esta longe e que você não pode alcançar?!!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Desejo de sofrer?

Aperto no peito, nó na garganta. Mãos que são levadas ao rosto, lágrimas que fazem da face cachoeira. Dor, sofrimento. Medo! A vontade de possuir o impossivél aos nossos olhos, inalcançável as nossas mãos e que não escutam as nossas palavras.
A vontade de ir além, enche nossos corpos de coragem e adrenalina. Nossas veias e musculos são percorridos pela palavra: Go! Nossa mente em explosão de neurônios, que nos impulsionam a dar o próximo passo, o passo que se embolam nas próprias pegadas, caem nas fossas da vida, e la ficam, fazendo uma morada temporária. Por que "É mais fácil aturar a tristeza generalizada, que romper com as correntes de preguiça e mal dizer. Silenciam- se no holocausto da subserviência, o organismo não se anima mais. E assim, animais ou menos assim, descompromissados com o próprio rumo. Desprovidos de caráter e coragem, desatentos ao próprio tesouro... caem. Desacordam todos os dias, não mensuram suas perdas e imposturas. Não almejam, não alma, já não mais amor."
Ahh, meus caros, o que nos leva a sofrer é o desejo de algo, alguém ou alguma coisa.


terça-feira, 15 de março de 2011

F.Flor


 Menina, tu que choras noites á dentro, que acha que te largaram ao relento, que ficou invisível para todo o mundo. Flor que tem medo, que desistiu de desbrochar com a gota de orvalho da manhã. Não caia no abismo. Não se deixe levar por essa dor que te corroe por dentro, que te come por inteiro, que te faz um passarinho sem ninho. Não se perca nas suas lembranças, não se tranque por la, talvez não aja volta. Talves só lhe reste essas lembranças... dos melhores sorrisos, dos melhorres beijos, dos melhores carinhos. Lembre-se, mais não se torture!
Flor, por mais que seus espinhos te machuquem, por mais que o outono faça tuas folhas cairem, lembre- se que a primavera vem logo em seguida, e que tudo se finda. Os espinhos um dia secam e que o outono vira outra estação.
Ei! Deixe o vento te levar,  e vá! Siga o curso do rio da vida, e viva menina! Se o destino quiser dar um passo para traz,  fazer do seu passado um novo presente... siga. O que seu coração grita, e que só você pode escutar! ;*

sexta-feira, 11 de março de 2011

[...]

Tentando fugir de muitas coisas que me levam até você, tropeço, meto as mãos pelos pés, caio, corro assim como algumas lágrimas. Desculpa! Se tentando fugir eu te desaponto, mais não posso ficar. Tou deixando o rio me levar fugindo a francesa. 
Não posso fazer muita coisa... meu coração resolveu pulsar por sua felicidade. Não posso deixar um sentimento sem sentido tomar conta dos meus pensamentos e de mim... um sentimento que eu não sei nem o seu nome. Por isso, eu tranco a porta, sem saber se fico do lado de dentro ou do lado de fora, mais tranco! Talvez por ser um fardo pesado, pesado demais pra alguém como eu carregar... Vá!
Para muitas perguntas sem resposta... á um garganta que se deu um nó, à as palavras que não saem, somem, á a defeza que me esconde ali naquele canto, com medo de me ver sangrar mais uma vez, mais deixa algumas coisas, alguns sentimentos vir a tona em forma de ondas que me arrepiam o corpo. Mais fico em silêncio. Vai!
Por mais que minhas estrelas fiquem foscas e que minha lua desbote. Elas sentena sua falta! Me pedem a sua gota de volta. E eu lhes digo.
- Te empresto! Mas... me empreste de quando em vez. Preciso da imagem dela feita presente.
Desculpa se a um silêncio. Mais preciso dele as vezes. Talvez aqui, encontre a reposta para alguma pergunta. Não sei! Vá, Vai! só não se apague dos meus dias. Não se vá por inteiro. Eu gosto do seu sorriso!



quarta-feira, 9 de março de 2011

Mudar!

A vida, o tempo, tudo passa, tudo muda de pessoa para pessoa... mais mudar, seguir um outro caminho, pode ter um significado além do que só mudar. Mudanças, evolui a alma, faz a mente pensar de outra forma, faz com que os olhos encherguem coisas ivisíveis algumas vezes ao olho ingênuo. 
Mude de rumo, mude os rostos, mude as músicas, mude seu tempo, mude seu mundo, mude sua forma de pensar, mude  os sorrisos, mude sua vida! Mais mude, mude sempre. 
A vida é como o mar, vem em ondas, as fases que passamos são as ondas desse mar, ondas formadas por ventos não muito prósperos, mais que são precisos. Bons ventos sempre vêem e as ondas passam, se arrebentam nas arreias das nossas fortalezas, deixam marcas, mais passam!
Ah sempre uma nova direção a seguir, ah sempre algo novo a fazer... sempre tem um novo, por mais que o medo não te deixer enchergar, mais ele existe. Não se deixe cair na rotina, ela traz monotonia e monotonia é mesmice e mesmice causa tédio! Não seja rude consigo mesmo, se permita mudar... e mude!


sábado, 26 de fevereiro de 2011

A fragilidade humana

Nós seres humanos, a máquina mais perfeita construída por Deus, a mesma perfeição que se traduz em veias sanguíneas, musculos que se movem transbordando a imensa fragilidade de viver. Seres que choram, que caem, que sentem dor,  que se desesperam, que sofrem por causa de um outro ser... talvez perdido ou nunca conquistado. Não aceitam as derrotas, mais também não conseguem enchergar os ganhos, por causa das lágrimas que inundam os seus olhos.
A fragilidade oculta na multidão que pulsa, grita, esperneia e se mostra... traz no seu espelho que sentimos falta do outro alguém, que precisamos de pilares fortes o suficientes para nos manter de pé. Ah, a fragilidade a vulnerabilidade aumantam com a perda desse pilar. Não se sabe explicar, não se sabe dizer, só se sabe sentir doer e ver o quanto somos fracos e nos deixamos abater pela saudade que ainda não chegou, mais que anunciou que vai chegar logo, logo.
Somos tão fragéis e complexos que vemos o fim da vida com a dor à flor da pele, não aguentamos aceitar que a ausencia se tornará mais que presente, não conseguimos respirar, o ar escapa, a garganta seca, não ha palavras, só a choro e choro,  ja não mais, vida. Seres humanos, seres mutantes, seres setimentos, seres filamentos quebradiços que não enchegam que da fragilidade surge a força de dar o primeiro passo diante dos seus pedaços de instabilidade.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A lágrima e a face


Aquele fim de tarde, algo resolveu me tocar, algo que me acompanha a algum tempo, mais de outra forma e com outra intensidade. Quando a senti, pensei que não viria sozinha, pensei que haveria soluços, enchaços nos olhos e mão sendo levadas ao rosto, mais não. Ali, uma lágrima, só uma lágrima resolveu beijar a minha face. Em seguida fitei o mar, o vai e vem das ondas com o soprar do vento, e não me conformei com a cor escura q vinha do mar, o azul esverdeado tinha sumido junto com o sol, mais logo veio uma faísca de alegria, a lua viria com as suas estrelas me fazer sorrir. Ligeiramente olhei o céu, mais não vi nenhuma estrela, meus olhos se encheram de lágrimas, mas nenhuma se ousou a descer pelo meu rosto, continuei a olhar o céu, só que dessa vez procurando a minha lua, a quase mesma lua que me olhava todo dia... mais ela também não quis me tocar com o seu brilho, sua paz, seu encanto. Me vi ali, só, sem meus protetores, sem meus encantamentos diarios, sem meus seres distantes. Mais que me acolhem como ninguém, que me escutam quando não posso soltar uma palavra. Olhando por outro lado, eu até entendo meus seres distantes, naquele momento era o que me cabia. Naquela noite só uma lágrima resolveu beijar a minha face, só ela quis me reconfortar naquele fim de tarde, em que o céu pulsou as cores que pulsavam ocultas em mim... 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Nosso Altar Particular





Há quem decore a vida na ponta da língua, outros rabiscam o próximo passo na ponta do acaso
Aqui, nessa estação, onde um outono instrumental inspira a queda das palavras, minha força escorre poemas pelo cedro desse palco, assim como meus pés cravam a fidelidade aos sonhos desses guris atrevidos que aqui brotarão virtuosos, aguerridos com seus estilingues de cordas vocais de nylon e de aço, apedrejando a covardia dos homens secretos a si.
Fábula em partituras da Gata de Botas! Maria e seus Joões cantam o caminho de volta para o íntimo, hasteiam leves uma bandeira toda bordada de mocidade, doces rendas melódicas, ponto a ponto terras descobertas, a cada acorde um ensaio para acordar um moço jeito de existir. Sem a intenção de trocar de mundo, apenas unir quem não coube em sua acidez.
Inventemos aqui, nesse solo fértil, veraneio da arte, palco do palhaço “ Randevu”, um baile de amigos em pleno velório do falecido monstro que cobria o horizonte de quem ama o que se pode ser. Aqui jazz uma solidão ignorante. Naufragam agora todas as farsas escritas pelo cão. Dionísio, arauto de tudo que se une fantasticamente, abre alas desse concerto para os desconcertados se banharem. A partir de hoje uma nau de solidão navegará aliviada dos apegos impossíveis, e uma nova geração desvendará a ilha daqueles que sonham antes de dormir.
Notas serão como uma leve pluma, lançadas ao vento com destino certo: afago no espírito, cócegas na alma, mimo na paz, inibir agonias, afrouxar todo o receio de ser devaneador. Na Rua do Acalanto, primeiro peito franco à direita, casa de janelas sempre abertas e dispostas ao novo, jardim de lindas rosas de espinhos prósperos, varanda ao infinito, mansão cor de legítimo coração, em frente ao público dessa nossa solidão. Ali a pena dançará e nenhuma câimbra na felicidade, nem faíscas de isolamento nos fará desistir de estarmos “todos juntos”.

( Caio Soh )

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Shhhhii!

 O silêncio sussurrou que quer gritar, berrar, algo que ele não consegue mais guardar pra sí.
Shhhhi! Cale -se! 
- O silêncio as vezes pode ser melhor do que muitas palavras que desejam se perder no vento.
- Melhor palavras perdidas ao vento, do que remoendo de tanto gritar aos murros dentro de mim, o seu silêncio. Faça a sua coragem crescer e querer vingar, preciso dela, para que essas palavras me deixem respirar mais aliviado e continuar passeando livremente pelos seus pensamentos.


Até onde sua fé pode te levar?
A fé de muitas pessoas pode leva- las até uma certa igreja, a fazer qualquer promessa, ou até a alguém... a aqueles que depositam a sua fé em uma simples fita. Fita essa, que vai além de qualquer sentimento que venha a morar dentro de alguém. Que seja louvadas as fitas do Senhor do Bonfim! Que leva um sorriso no rostos de muitos crentes, cristãos e pessoas normais comuns, que so lembram que a fé existe na hora do aperto, da necessidade ou da dor...
Fé maior essa, que é representada na lavagem da escadarias da Igreja do Bonfim, que estende um tapete branco de África, atabaques, vozes, pés, alfazemas, jarros e flores do comércio ate a Colina Sagrada.
Viva as fitas do Bonfim, afinal elas representam, algo mais que "ladeira, igreja, fita, patuá!"

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

De Ontem Em Diante


'De ontem em diante serei o que sou no instante agora
Onde ontem, hoje e amanhã são a mesma coisa
Sem a idéia ilusória de que o dia, a noite e a madrugada 
são coisas distintas
Separadas pelo canto de um galo velho
Eu apóstolo contigo que não sabes do evangelho
Do versículo e da profecia
Quem surgiu primeiro? o antes, o outrora, a noite ou o dia?
Minha vida inteira é meu dia inteiro
Meus dilúvios imaginários ainda faço no chuveiro!'

( O Teatro Mágico )

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Devaneios de Dona S .

O capricho da imaginação dela resolveu gritar para as pessoas que estão ao seu redor a sua louca vontade...
De se perder e se banhar em um corpo alheio entre beijos, mãos, pernas, pele e suor. Que vontade súbita essa, que corroe Dona S.  e a faz ter alucinações, sonhos, desejos... que a levam para outra dimensão onde só ela e seu inenarravel desejo cabem.
Dona S. resolveu por agora se trancar na sua transcedência e levar o outro ser tão desejado consigo. Boa sorte S.! que a sua fantasia, percorra o mais prazeroso caminho da realidade plena.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Tempo, tempo...


As vezes o tempo resolve andar em um ritmo extremamente frenético, agúçado, ligeiro...  A dias que ele prefere apenas caminhar com o soprar da brisa leve, leve, leve. Ah quem diga, que o tempo é o senhor de tudo, á quem se nomeie senhor do seu próprio tempo. Tsc, tsc, são um bando de desvairados, que cospem ao relento loucuras e besteiras, tentando encaixar tudo no seu devido lugar... querendo por tudo no lugar que lhe cabe por direito.
O mestre diz que tem hora pra tudo e que tudo também tem seu tempo, tempo de falar, sentir, chorar e sorrir. Talvez esse certo tempo venha a lhe apontar que nessa fração de segundos, é a sua hora de se encaixar naquele espacinho que você tanto quis ter.
Tempo, tempo, tempo... o que nos cabe é esperar e quem sabe, um dia, fazer o nosso tempo parar quando a nossa musica preferida tocar, quando aquele alguem especial ligar ou estiver ao nosso lado. Mais como parar o tempo se " o tempo não para"... ?!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Um bom começo

E tudo tem que começar a partir de alguma coisa ou de algum porque. É, as coisa são assim, existem aquelas que surgem do nada, sem a menor finalidade, mais que precisam existir.
Pretendo começar, tentando ser e demonstar um pouco da metade daquilo que sinto, tentando dizer o que as vezes não tenho coragem de dizer. Um comço de um bom abrigo.