sábado, 26 de fevereiro de 2011

A fragilidade humana

Nós seres humanos, a máquina mais perfeita construída por Deus, a mesma perfeição que se traduz em veias sanguíneas, musculos que se movem transbordando a imensa fragilidade de viver. Seres que choram, que caem, que sentem dor,  que se desesperam, que sofrem por causa de um outro ser... talvez perdido ou nunca conquistado. Não aceitam as derrotas, mais também não conseguem enchergar os ganhos, por causa das lágrimas que inundam os seus olhos.
A fragilidade oculta na multidão que pulsa, grita, esperneia e se mostra... traz no seu espelho que sentimos falta do outro alguém, que precisamos de pilares fortes o suficientes para nos manter de pé. Ah, a fragilidade a vulnerabilidade aumantam com a perda desse pilar. Não se sabe explicar, não se sabe dizer, só se sabe sentir doer e ver o quanto somos fracos e nos deixamos abater pela saudade que ainda não chegou, mais que anunciou que vai chegar logo, logo.
Somos tão fragéis e complexos que vemos o fim da vida com a dor à flor da pele, não aguentamos aceitar que a ausencia se tornará mais que presente, não conseguimos respirar, o ar escapa, a garganta seca, não ha palavras, só a choro e choro,  ja não mais, vida. Seres humanos, seres mutantes, seres setimentos, seres filamentos quebradiços que não enchegam que da fragilidade surge a força de dar o primeiro passo diante dos seus pedaços de instabilidade.

2 comentários:

  1. Muito legal!!A aceitação da fragilidade humana e de suas capacidades de entendimento e conhecimento. Aliás, seres humanos não passam de objetos a repetirem atitudes e comportamentos, limitando-se uns aos outros. E tenho dito... KEU

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  2. O fato de se limitar ao outro, que talvez, venha a fazer do outro um porto e de nós um barco sem rumo.

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