segunda-feira, 4 de abril de 2011

Menina do mar

É tão estranho essa impressão fisíca de não poder te levar comigo, de não poder te botar no meu bolso e   e só e somente só, poder te ver. Que loucura é essa que percorre o meu corpo e me deixa muda? Me deixa sem ar, imóvel,  tetraplégica ao ver o radiar da tua luz.
Não sei se fico aqui te olhando ou se deixo me tomar inteira por você. Não sei se é melhor morrer te olhando brilhar ou se me jogo em ti e morro afolgada dentro dos meus sentimentos de você... Talvez seja melhor continua na minha vida inérte. Ir na varanda dos meus sonhos, sempre que eu quiser ir te olhar, me banhar um pouco no teu frescor e percorrer todas as ondas de ti.
Não! Talvez eu tenha que aprender a viver, e aceitar que o mar não pode se apaixonar por uma menina, por mais que ela tenha o riso solto e a ingênuidade em cada gesto. Por mais que ela seja o que ela quer ser, perto do mar, ela transborda o seu interior mais verdadeiro, o seu sorriso mais bonito e seu olhar mais sincero... Não!
'O mar não pode se apixonar por essa menina. 
Ele ja tem o horizonte 
E afinal, a menina é so uma menina 
Que resolveu se entregar, 
Mesmo sem querer, 
Á aquilo que seus olhos não pode enchegar
Onde se finda.
Mais que possui todos os tons de azul... 
A sua cor preferida.'

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